terça-feira, 18 de agosto de 2009

resumão de viagem - sabe como é, estava ocupado para escrever.

Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar e viajantes de plantão. Eu sei que não avisei a ninguém que iria atualizar o blog tão cedo, mas por motivos especiais eu decidi relatar uma viagem, interessante. Como no post anterior estava no carro, tive tempo e saco para poder escrever. Agora, passados dois dias, encontrei um tempinho na manhã do último dia de CF (infelizmente). Bem, o que eu posso dizer até então? Foi mágico, especial, engraçado e talvez até frustrante, mas cada um, com seus motivos. Fazendo uma linha do tempo, algo que não sou bom, podemos ver que ... não sei. Vou falar as coisas de forma desconexa.

Morgar na Praia do Forte talvez seja um dos maiores prazeres do mundo. Não por ser, na minha modesta opinião, uma das melhores praias do mundo, mas sim por ela passar uma sensação de paz. E esse é o tipo de coisa que, cada um aqui a sua maneira, necessitava. Nossa alimentação até então é composta por, leite de manhã com pão e manteiga, lasanhas congeladas e um adendo. Comprem a PifPaf, é demais. ... a tarde começamos a bebericar, mesmo com as penas arriadas da Laís. A mineirinha é boa de copo e fez uma bom companhia. Rafael consegue a proeza de ficar alegre com uma latinha de Itaipava. Mas seguimos viagem.

Na noite de sábado fomos no show do D’Black (marooooto hein?), e até que foi divertido. Mesmo com cada um no seu canto, a noite rendeu de certa maneira. O estranho foi ver CF mais vazio, em tese. Depois o canal voltou a ficar abarrotado, com os playssons uniformizados e as cocotinhas até o funk da mala dos carros. E no segundo dia, fomos iguais e bacanas. Praia do Forte (novamente) e depois almoçamos lasanha (novamente[2]). O diferencial veio a tarde. Passamos no Peró, depois eu dei uma corridinha até Conchas e de lá seguimos nossa rota até a Ilha do Japones, com a frustraste falta de um caiaque para o Fiusk. O que importa é que de lá seguimos viagem até a famosa e histórica PRAIA BRAVA. Nada demais, surfistas, pessoas VESTIDAS ( o que é estranho). Enfim, ficamos por lá, prestamos devidas homenagens a pessoas dignas de merecimento e retornamos para nosso humilde lar que não era o ideal, mas serviu. Pseudo descansamos e rumamos para dançar e beber até a madrugada. Vimos uma figura ALUCINADA com passinhos frenéticos e voltamos para nossa não tão bela casa e de fato, dormimos um pouco mais que quatro horas.

Meu problema com a casa começa assim. Tomamos uma volta do amigável Sr. Luiz. Alugamos a casa dele, sendo que não a bonitinha e bem equipada, que nos serviu tão bem num passado não tão distante. A nova residência até é agradável, em um local seguro e etc, mas não foi a mesma coisa, pelo menos nesse sentido. A sua única vantagem era a varanda, com uma boa rede e onde almoçávamos. Mas falemos do terceiro dia, que acordamos quase na hora do almoço e nos preocupamos apenas em procurar um caiaque para o Rafael. Missão esta completamente frustrada. Nos despedirmos de CF passeando pelas ruas da cidade e curtindo alguns visuais dignos de retratos fodas, mas me faltou uma câmera e talento para seu manejo. E no fim, despedida, ruim, triste, tanto da cidade quanto das pessoas. A gente se acostuma a estar junto. A voz bahiana da mineirinha Enila, o Rafael e seu APURADISSIMO senso de direção. Lalão e sua serenidade. Eu falo por mim, do que eu sinto mais de cada um e cada situação. Eu fico triste de me despedir assim. E mais ainda por saber que o retorno a vida que nos espera é uma grande lamentação. Entendam, eu gosto do meu trabalho e da minha faculdade, mas ficar longe de uma pessoa e um lugar que se ama é triste demais.

Acho que meu pensamento serve para todos que embarcaram nessa viagem que surgiu, em uma das tantas despedidas desse ano. Se valeu a pena? Valeu demais. Por tudo que significou, pela importância e união que uma viagem desse tipo acaba criando. Dá mais força para seguir com a nossa vidinha. E dá esperança para brigar por algo melhor. E o melhor é estar com vocês sempre.

Saibam disso.

ADENDOS

FUTEBOL: fiquei por fora totalmente. Só vi uns gremistas em CF e me diverti com eles;

Música: basicamente ... Oasis.

Vida: volta a correria de faculdade, redação e caça.

Sentimento: saudade e esperança, para os quatro, pelo quatro.

Pensamento: estou com fome. Não almoço em casa desde segunda-feira passada.

Próxima atualização do blog: um mistério, mas talvez eu atualize essa joça em breve.

P.S: tirei o aparelho.

É isso, obrigado Cabo Frio, obrigado Rafael, Enila e Nhoizin. Obrigado a quem mais esteve envolvido nesse meio. Foi divertido, para cassete.

Um comentário:

Nhoizin disse...

Momour falou que eu não podia ler no domingo. Tudo bem então... Mas eu não poderia deixar de passar aqui.

Cabo Frio é uma terra abençoada e é o nosso cantinho.
Em breve, a gente dá as caras por lá novamente, meu bem.

=)