segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Adendos alheios

Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar, ou qualquer outra atividade supostamente não elogiável por nosso senhor, amém. Como estamos de saúde? Corremos mais, que o Usain Bolt? E as finanças, mais recheadas que os cofres da Ivone (sei lá se esse é o nome da personagem da novela Arebaba)? E a vida social, tão ativa e cheia de badalações quanto a do Imperador Adriano? Bem, caso não esteja nesse nível, em nenhum dos aspectos mencionados, sinta-se a vontade nesse mal escrito e feio blog, feito por mim, para você, jovem, adulto, pseudo popstar ou mongolóide de plantão.

Buenas, poderia começar falando de coisas trágicas, mortes, tiroteios, postes caindo, trovões (to apelando), mas não. Vou acabar falando de um punhado de coias sem sentido algo, que acabam ajudando alguém em alguma coisa. Viu só? Não ser especifico é uma arte muito interessante, falamos coisas de forma superficial, assim como podemos agir de maneira superficial e as coisas acabam ganhando assim um sentido. De vez em quando vale você se mostrar indiferente a situações que lhe cercam. Isso poupa paciência, tempo, cabelos e ainda te deixa com a gostosa sensação de pensar: posso me estressar com outra coisa.

Por que sim, outro problema sempre aparece. Derrepente é até um problema recorrente, mas que nunca teve a devida atenção por sua mente ter sido ocupada por outras coisas, que a partir de agora se tornam de certa forma, obsoletas. Ignoremos o papo sem nexo de agora a pouco e vamos falar da alegria do carioca, o futebol. Pensem, todos temos motivos para dar risada uns dos outros. O Flamengo é vexatório, o Fluminense está imitando tanto o Vasco que está caindo, o Botafogo tadinho .... é o Botafogo e o Vasco por mais que esteja dando orgulho ainda está na segundona, quer motivo melhor? Todos podem se zoar, um grande viva para o futebol carioca, que agrada a todos os torcedores.

Mudando mais uma vez o rumo da prosa. As vezes o tempo passa rápido demais para pouca coisa acontecer. Em outros casos ele passa tão devagar para uma situação importante que está por vir. O tempo fez pessoas antes próximas agora mal se olharem. Os que haviam brigado no passado agora voltam a ser velhos amigos, sem nem lembrar do embate. Em suma, o tempo é um aliado para os que sabem administra-lo e um peso nas costas para quem quer que ele passe da melhor maneira possível. Acaba sendo como uma vidência, a espera do que virá pela frente, de como será o caminho a seguir. Qual a grandeza do novo passo a ser dado. Se é maior que a própria perna, sonhador em meio a um presente cada vez mais concreto, é uma questão que ainda não se pode prever. Cada um vez por onde ao logo desse, chamado tempo, para vislumbrar algo de bom, aceitável ou apenas prático. As conseqüências virão, e bem, estejamos preparados, afinal o que nos dignifica é o suor de cada tarefa.

Acima de qualquer coisa, acho que nós devemos aprender uma lição já dita por mim neste humilde blog. Se tudo está uma grande merda, tanto na sua vida pessoal, profissional ou qualquer outro campo que não recordo denominação, basta pensar que não moramos na Palestina, pode não fazer nenhum bem moral, mas pelo menos ainda seguimos vivos. E com essa mensagem ‘positiva’ vou me despedindo de vocês meus galeguinhos.

ADENDOS

Roberto Dinamite acertou triplamente em levar o jogo para o Maracanã. Fez com que a imprensa toda desse destaque ao recorde de todas as divisões, fez com que o torcedor ficasse de maneira mais confortável no estádio e de quebra ganhou um bom dinheirinho para ajudar a quitar salários atrasados dos funcionários do clube;

- No paradão sonoro de hoje rolou o mix the O.C! Todos os CDs, sem nenhuma faixa em especial, até porque eu consegui demorar duas horas para escrever;

- Existe esperança no meio do inferno? E se você vive dentro do inferno, deve criar esperanças para sair dele, simplesmente por achar que não merece fazer parte? Só Deus pode responder essas perguntas;

- Poderia homenagear muitas pessoas, mas não vejo porque de fazer isso abertamente, HOJE. Então, fica guardado aqui apenas um salve especial para Flávio Amaral, Rafael de Souza, Anderson Lemos, Luciana Pimentel, Laís Herdy, Jéssica Almeida e Fernanda não lembro o sobrenome;

- para encerrar. A empolgação da pessoa com programas inúteis é incrível. “Era disso que eu estava falando. Sair só a gente, largar elas em casa e curtir com os amigos. Isso sim que é diversão haha” – Leonardo Martins, sendo homossexual e comentando sobre sair com amigos para beber, ele Coca-cola.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

resumão de viagem - sabe como é, estava ocupado para escrever.

Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar e viajantes de plantão. Eu sei que não avisei a ninguém que iria atualizar o blog tão cedo, mas por motivos especiais eu decidi relatar uma viagem, interessante. Como no post anterior estava no carro, tive tempo e saco para poder escrever. Agora, passados dois dias, encontrei um tempinho na manhã do último dia de CF (infelizmente). Bem, o que eu posso dizer até então? Foi mágico, especial, engraçado e talvez até frustrante, mas cada um, com seus motivos. Fazendo uma linha do tempo, algo que não sou bom, podemos ver que ... não sei. Vou falar as coisas de forma desconexa.

Morgar na Praia do Forte talvez seja um dos maiores prazeres do mundo. Não por ser, na minha modesta opinião, uma das melhores praias do mundo, mas sim por ela passar uma sensação de paz. E esse é o tipo de coisa que, cada um aqui a sua maneira, necessitava. Nossa alimentação até então é composta por, leite de manhã com pão e manteiga, lasanhas congeladas e um adendo. Comprem a PifPaf, é demais. ... a tarde começamos a bebericar, mesmo com as penas arriadas da Laís. A mineirinha é boa de copo e fez uma bom companhia. Rafael consegue a proeza de ficar alegre com uma latinha de Itaipava. Mas seguimos viagem.

Na noite de sábado fomos no show do D’Black (marooooto hein?), e até que foi divertido. Mesmo com cada um no seu canto, a noite rendeu de certa maneira. O estranho foi ver CF mais vazio, em tese. Depois o canal voltou a ficar abarrotado, com os playssons uniformizados e as cocotinhas até o funk da mala dos carros. E no segundo dia, fomos iguais e bacanas. Praia do Forte (novamente) e depois almoçamos lasanha (novamente[2]). O diferencial veio a tarde. Passamos no Peró, depois eu dei uma corridinha até Conchas e de lá seguimos nossa rota até a Ilha do Japones, com a frustraste falta de um caiaque para o Fiusk. O que importa é que de lá seguimos viagem até a famosa e histórica PRAIA BRAVA. Nada demais, surfistas, pessoas VESTIDAS ( o que é estranho). Enfim, ficamos por lá, prestamos devidas homenagens a pessoas dignas de merecimento e retornamos para nosso humilde lar que não era o ideal, mas serviu. Pseudo descansamos e rumamos para dançar e beber até a madrugada. Vimos uma figura ALUCINADA com passinhos frenéticos e voltamos para nossa não tão bela casa e de fato, dormimos um pouco mais que quatro horas.

Meu problema com a casa começa assim. Tomamos uma volta do amigável Sr. Luiz. Alugamos a casa dele, sendo que não a bonitinha e bem equipada, que nos serviu tão bem num passado não tão distante. A nova residência até é agradável, em um local seguro e etc, mas não foi a mesma coisa, pelo menos nesse sentido. A sua única vantagem era a varanda, com uma boa rede e onde almoçávamos. Mas falemos do terceiro dia, que acordamos quase na hora do almoço e nos preocupamos apenas em procurar um caiaque para o Rafael. Missão esta completamente frustrada. Nos despedirmos de CF passeando pelas ruas da cidade e curtindo alguns visuais dignos de retratos fodas, mas me faltou uma câmera e talento para seu manejo. E no fim, despedida, ruim, triste, tanto da cidade quanto das pessoas. A gente se acostuma a estar junto. A voz bahiana da mineirinha Enila, o Rafael e seu APURADISSIMO senso de direção. Lalão e sua serenidade. Eu falo por mim, do que eu sinto mais de cada um e cada situação. Eu fico triste de me despedir assim. E mais ainda por saber que o retorno a vida que nos espera é uma grande lamentação. Entendam, eu gosto do meu trabalho e da minha faculdade, mas ficar longe de uma pessoa e um lugar que se ama é triste demais.

Acho que meu pensamento serve para todos que embarcaram nessa viagem que surgiu, em uma das tantas despedidas desse ano. Se valeu a pena? Valeu demais. Por tudo que significou, pela importância e união que uma viagem desse tipo acaba criando. Dá mais força para seguir com a nossa vidinha. E dá esperança para brigar por algo melhor. E o melhor é estar com vocês sempre.

Saibam disso.

ADENDOS

FUTEBOL: fiquei por fora totalmente. Só vi uns gremistas em CF e me diverti com eles;

Música: basicamente ... Oasis.

Vida: volta a correria de faculdade, redação e caça.

Sentimento: saudade e esperança, para os quatro, pelo quatro.

Pensamento: estou com fome. Não almoço em casa desde segunda-feira passada.

Próxima atualização do blog: um mistério, mas talvez eu atualize essa joça em breve.

P.S: tirei o aparelho.

É isso, obrigado Cabo Frio, obrigado Rafael, Enila e Nhoizin. Obrigado a quem mais esteve envolvido nesse meio. Foi divertido, para cassete.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

prologo de viagem - estrada

Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar. Hoje estou atualizando o blog de uma maneira inusitada. No apertado banco de trás do carro de Rafael de Souza, vulgo Fiusk. Junto com ele, estamos eu, dono desse humilde blog e Enila Flávia. Nosso destino é um cantinho de terra e mar, vulgarmente conhecido como CABO FRIO. Nossa viagem foi decidida assim, meio derrepente. E só para constar, eu não estarei segurando vela. Meu nhoinzin estará comigo, bem como nosso primeiro filho. O peludinho e gracioso Euzébio. Teremos três dias a contar de hoje para aproveitar toda a alegria e intensidade de estarmos juntos, nessa que promete ser uma maravilhosa viagem.

Diário de bordo. Data estelar 14-08-09. Estamos em Rio Bonito, ouvindo Oasis. Eu sei, não sou fã, mas é uma banda estradeira e dá um bom clima para essa viagem. A estrada está vazia, graças a Deus. Ao meu lado, no apertado banco de trás, está a minha mala, em meio ao casaco rosa de Enila, sujo com os pelos de minha cadela Chiquinha. Tudo parece novo, cada vez que pegamos para viajar, mesmo que seja para um lugar dito comum. Exceção, se faz a minheirinha bahiana. Tudo é novidade e interessante. Até o verde que cerca a ViaLagos, administrada pelo bom assessor Rodrigo Meira.

Eu sigo a esperar. Mais um bom final de semana, com bons amigos, muito amor, em um lugar especial. De ruim? Os problemas e as ausências que ficarão para sempre. Mas esse fim de semana tem propósitos específicos para cada um. Para mim, acredito que três dias longe do caos de uma cidade grande, populosa e com a intensidade de problemas que nos assola, vai fazer muito bem. Para Enila, tudo é ‘mara’. Ela está com o Fiusk, e realmente transborda amor por isso. Além de ter encarado 24h de estrada só para estar com ele/viajar conosco. E sim, eu incluo vocês nisso tudo. Rafael vê essa viagem como uma maneira de ser feliz. Uma volta para o mundo. Talvez para acreditar que existe o amor, e que pode ser válido, para reforçar os laços de amizade. E verdade seja dita, ele estava visivelmente ansioso. Para reforçar uma idéia incerta, creio que para a Laís, CF, como chamamos, seja uma maneira de carregar as baterias. E depois encarar uma guerra, por vários motivos, mas acima de tudo, por um objetivo de futuro concreto, no plural.

Nota de esclarecimento. O pedágio da ViaLagos está muito caro. Eu estou sem dinheiro. Enila está ainda muito feliz e Rafael é um bobo apaixonado. Laís está provavelmente no caminho, dentro daquele ônibus que faz a linha Macaé-CF, dormindo e sonhando com um bom feriado, criado por nós.

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