Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar, msn, talk, trabalho(s), orkut, futebol e afins. Como estamos? Muita grana com o 13º? Muita saúde com as UPA's do Rio? Ok, não foi uma observação feliz, mas vejam só, tudo poderia ser pior. Mas nem vou ficar falando disso, até porque ontem foi uma data especial. O dia que o mundo ganhou uma pessoa muito legal, bacana e sagaz, vulgo eu!
Sim, foi exatamente há 22 anos atrás, quando a dona Regina me deu a alegria de poder viver. Engraçado disso tudo é que eu sempre achei que o 22 fosse um número mágico e meio incontestável. Mas de cara, eu posso dizer que as coisas passaram longe de ser assim, super legais. Não costumo falar de mim diretamente, mas hoje vou abrir uma exceção, até porque quem manda, pelo menos nesse blog sou eu!
Sexta-feira. Acordei, mais um dia de....chuva. Primeira vez em tempos que via chuva de manhã, isso em pelo menos quatro meses acordando cedo. Bom sinal. Estava frio até, uns 30 graus talvez. Enfim, segui para minha nova rotina. Atrasado, comi um pão com ovo, queijo, presunto e rumei para Itaboraí e a minha saga matinal até a prefeitura. Lá, foi mais um dia normal, rotineiro. Reuniões, reclamações, poucas pautas e passou. Agora a volta até Alcântara, para o Jornal. E lá se vão mais 40 minutos dentro de um micro-ondas-bus- lotadão.
Meu humor acaba sempre quando pego esse ônibus. Por estar 'chovendo', as pessoas mantém as janelas fechadas, deixando aquela joça um bafo infernal para o capiroto se divertir. Enfim, ao chegar no jornal, tive que fazer mais uma viagem, desta vez até 'Rio Bonito'. Beleza, sendo que teria que rumar para Macaé a noite. Segui minha viagem, fui até ARARUAMA, pois a pauta era lá e me enrolaram, agora não sei se foi chefe ou a mulher.
Pensem comigo. Da minha casa até Alcântara são uns 15 minutos. De lá, mais 40 para Itaboraí. Mais 40 para Alcântara de novo. Mais 1h 1o até Araruama, para voltar para Alcântara para bater matéria, para depois disso tudo ir para Macaé. Acrescente que nesse meio tempo você perdeu R$50 e tem uma chefe cobrando matéria para o final de semana e sua passagem na mão, para embarque para daqui a 30 minutos. Consegui chegar a tempo na rodoviária e pensei, minha sorte vai mudar! Quando avistei o meu ônibus, especial, aquele que vai direto sem parar vislumbrei a felicidade, que durou apenas nisso. Na verdade o que chegou foi o das 18h10. O meu, de 19h45 ainda estava atrasado em uma hora. Beleza, sem pânico, graças a muito desenrolo consegui entrar nesse que tinha uma vaga livre. Agora vai ...
Errado de novo. Meu ônibus conseguiu quebrar próximo a Casimiro de Abreu. E lá eu fiquei, parado, durante mais uma hora e tanta aturando um bêbado do senhor Jesus, amém, e um motorista cheio de marra. Lá para as 22h, um outro ônibus chegou, com apenas três vagas disponíveis e lá foi o inferno. Bandei homens, empurrei mulher, criança, só passou idoso na minha frente. Consegui minha vaga até Macaé. Dormi muito, o sono dos vencedores, de quem enfrentava uma batalha para poder passar a virada de aniversário com a namorada.
Mas eu sou mesmo um idiota. Tudo bem, choveu bastante, mas vocês não viram o estado de Macaé. Penoso. Carros boiando em vias que pareciam um Rio. Telhados, água na altura do peito. O caos. Como se chega em algum lugar desse jeito? A nado, mas minha mala estava comigo. A pé, mas eu não sabia os caminhos e demoraria horas. Por fim, eu consegui chegar no Terminal Central, onde tem ônibus para todos os lugares. Após 45 minutos de espera, eu consegui uma vaga e fui para Cavaleiros.
As 23h57 eu bati na porta do quarto, e lá estava ela. Antes de meia noite. Pelo menos, de tudo de ruim que aconteceu ... eu consegui meu objetivo, que era passar a virada com ela. E esse foi meu momento de felicidade.
Sábado, dia 05, tudo correu de maneira tranquila. Voltei para casa, bati a matéria que não havia feito no Jornal e depois fiquei de papo pro ar com os amigos de verdade que vieram me visitar. Ficamos tagarelando, falando inutilidades e foi só. Com a minha família, na minha casa. Algo que eu não fazia a tempos. Foi gostoso e agora, sigo para o Jornal. Plantão de final de semana.
Adendos.
- Escrever sobre o Flamengo campeão, o Fluminense o Botafogo se safando. Sendo carioca, é bacana, a moral se eleva, mas meu azar foi tanto que eu quero a perda do título e se possível, os dois rebaixados, pelo menos hoje;
- Ouvi músicas felizes nesse meio tempo. Nada muito brutal, quase feminino na verdade. Miley Cyrus, Jason Mraz, O Rappa, Kate Perry, Kanye West;
- Foi tudo culpa do ENEM. Minha teoria se justifica aí. Nada disso teria acontecido se não tivessem alterado a data, PARA O MEU ANIVERSÁRIO. Maldita prova;
- Por sinal, boa sorte a tantos milhões de galegos que irão fazer a segunda prova hoje. Em especial para você chu x)
- Alias, minha felicidade é te ver, ter você, atravessar o inferno para conseguir minhas sagradas 12 horas contigo;
- E seguindo em frente, vou voltar para minha cama e morgar até as 14h.
Abração para todos os que vieram até mim, mandaram recados, depoimentos, sms e sinais de fumaça. Obrigado a todos que me fizeram chegar até aqui com essa mentalidade. Obrigado por existirem na minha vida, e deixarem eu participar de suas vidas.
Sim, foi exatamente há 22 anos atrás, quando a dona Regina me deu a alegria de poder viver. Engraçado disso tudo é que eu sempre achei que o 22 fosse um número mágico e meio incontestável. Mas de cara, eu posso dizer que as coisas passaram longe de ser assim, super legais. Não costumo falar de mim diretamente, mas hoje vou abrir uma exceção, até porque quem manda, pelo menos nesse blog sou eu!
Sexta-feira. Acordei, mais um dia de....chuva. Primeira vez em tempos que via chuva de manhã, isso em pelo menos quatro meses acordando cedo. Bom sinal. Estava frio até, uns 30 graus talvez. Enfim, segui para minha nova rotina. Atrasado, comi um pão com ovo, queijo, presunto e rumei para Itaboraí e a minha saga matinal até a prefeitura. Lá, foi mais um dia normal, rotineiro. Reuniões, reclamações, poucas pautas e passou. Agora a volta até Alcântara, para o Jornal. E lá se vão mais 40 minutos dentro de um micro-ondas-bus- lotadão.
Meu humor acaba sempre quando pego esse ônibus. Por estar 'chovendo', as pessoas mantém as janelas fechadas, deixando aquela joça um bafo infernal para o capiroto se divertir. Enfim, ao chegar no jornal, tive que fazer mais uma viagem, desta vez até 'Rio Bonito'. Beleza, sendo que teria que rumar para Macaé a noite. Segui minha viagem, fui até ARARUAMA, pois a pauta era lá e me enrolaram, agora não sei se foi chefe ou a mulher.
Pensem comigo. Da minha casa até Alcântara são uns 15 minutos. De lá, mais 40 para Itaboraí. Mais 40 para Alcântara de novo. Mais 1h 1o até Araruama, para voltar para Alcântara para bater matéria, para depois disso tudo ir para Macaé. Acrescente que nesse meio tempo você perdeu R$50 e tem uma chefe cobrando matéria para o final de semana e sua passagem na mão, para embarque para daqui a 30 minutos. Consegui chegar a tempo na rodoviária e pensei, minha sorte vai mudar! Quando avistei o meu ônibus, especial, aquele que vai direto sem parar vislumbrei a felicidade, que durou apenas nisso. Na verdade o que chegou foi o das 18h10. O meu, de 19h45 ainda estava atrasado em uma hora. Beleza, sem pânico, graças a muito desenrolo consegui entrar nesse que tinha uma vaga livre. Agora vai ...
Errado de novo. Meu ônibus conseguiu quebrar próximo a Casimiro de Abreu. E lá eu fiquei, parado, durante mais uma hora e tanta aturando um bêbado do senhor Jesus, amém, e um motorista cheio de marra. Lá para as 22h, um outro ônibus chegou, com apenas três vagas disponíveis e lá foi o inferno. Bandei homens, empurrei mulher, criança, só passou idoso na minha frente. Consegui minha vaga até Macaé. Dormi muito, o sono dos vencedores, de quem enfrentava uma batalha para poder passar a virada de aniversário com a namorada.
Mas eu sou mesmo um idiota. Tudo bem, choveu bastante, mas vocês não viram o estado de Macaé. Penoso. Carros boiando em vias que pareciam um Rio. Telhados, água na altura do peito. O caos. Como se chega em algum lugar desse jeito? A nado, mas minha mala estava comigo. A pé, mas eu não sabia os caminhos e demoraria horas. Por fim, eu consegui chegar no Terminal Central, onde tem ônibus para todos os lugares. Após 45 minutos de espera, eu consegui uma vaga e fui para Cavaleiros.
As 23h57 eu bati na porta do quarto, e lá estava ela. Antes de meia noite. Pelo menos, de tudo de ruim que aconteceu ... eu consegui meu objetivo, que era passar a virada com ela. E esse foi meu momento de felicidade.
Sábado, dia 05, tudo correu de maneira tranquila. Voltei para casa, bati a matéria que não havia feito no Jornal e depois fiquei de papo pro ar com os amigos de verdade que vieram me visitar. Ficamos tagarelando, falando inutilidades e foi só. Com a minha família, na minha casa. Algo que eu não fazia a tempos. Foi gostoso e agora, sigo para o Jornal. Plantão de final de semana.
Adendos.
- Escrever sobre o Flamengo campeão, o Fluminense o Botafogo se safando. Sendo carioca, é bacana, a moral se eleva, mas meu azar foi tanto que eu quero a perda do título e se possível, os dois rebaixados, pelo menos hoje;
- Ouvi músicas felizes nesse meio tempo. Nada muito brutal, quase feminino na verdade. Miley Cyrus, Jason Mraz, O Rappa, Kate Perry, Kanye West;
- Foi tudo culpa do ENEM. Minha teoria se justifica aí. Nada disso teria acontecido se não tivessem alterado a data, PARA O MEU ANIVERSÁRIO. Maldita prova;
- Por sinal, boa sorte a tantos milhões de galegos que irão fazer a segunda prova hoje. Em especial para você chu x)
- Alias, minha felicidade é te ver, ter você, atravessar o inferno para conseguir minhas sagradas 12 horas contigo;
- E seguindo em frente, vou voltar para minha cama e morgar até as 14h.
Abração para todos os que vieram até mim, mandaram recados, depoimentos, sms e sinais de fumaça. Obrigado a todos que me fizeram chegar até aqui com essa mentalidade. Obrigado por existirem na minha vida, e deixarem eu participar de suas vidas.
