domingo, 5 de setembro de 2010

Mudança de temperamento

Olá galegos, amigos companheiros de mesa de bar e todo outro tipo de situação que não quero ficar descrevendo neste momento. Já não atualizado este mal lido blog tem meses e bem, não quero me estender muito no contexto da coisa.
Eu saí, eu voltei, rodei, quase terminei, quase morri e quase venci. Tudo nesse meio tempo, quase descrevi aqui tudo com riqueza de detalhes que só a minha memória seria capaz de guardar, mas decidi que um certo espaço privado é bem vindo, assim como todos, também tenho lá os meus segredos de estado.
Sabe, eu estou trabalhando em campanha eleitoral por certos deputados, tudo bem sem isonomia, de forma forçada, até porque dependo disso para viver e vi que, como a população é cega. Até pouco tempo eu era um obtuso eleitoral, assim como uma enorme fatia do nosso povão, mas ainda assim, me impressiona como as pessoas não enxergam um palmo a sua frente, tropeçam no membro caído do Xildo aos seus pés e pouco fazem para tentar mudar alguma coisa. Tal sensação de satisfação às vezes me tira do sério, porque essa parcela falsamente satisfeita, que sabe das coisas e não procura se mexer e mudar o rumo da coisa também é foda de aturar. Ninguém vai para a rua reclamar que está sendo roubado, que está a porra toda errada e nós continuamos manipulados. Então no meu jeitinho de ser, com o pouco que posso fazer, seja através de conversa na mesa de bar com meus amigos, nas ruas enquanto faço uma ou outra matéria ou através deste blog, orkut, msn twitter e qualquer outra rede social que meu cérebro seja capaz de dominar, eu peço, do fundo do coração e também do meu bolso. PENSEM EM QUEM VOCÊS VÃO VOTAR.
Não se satisfaça com o feijão que eles distribuem (eles fazem isso ainda?) nem com a farsa de ah, uma UPP, uma UPA, um asfalto. TEM GENTE MORRENDO, tem gente sem estudar, que vai para o tráfico e MORRE. Tem gente que não tem o que comer mas paga imposto de um papel higiênico que vai limpar a bunda. PENSEM realmente no que vocês precisam no seu bairro, rua ou esquina. Pensem no coletivo, na sua parte do todo e votem, não porque ele é apresentador de TV e fala coisas bonitas, não porque ele é irmão de alguém importante, não porque ela é sombra de alguém que fez algo ou porque ele diz ter mais experiência para governar. LEIAM SEUS PROJETOS, adequem à SUA NECESSIDADE e escolham, mas por favor, como eu já disse quinze mil vezes acima .... PENSEM.
Falando em pensamento coletivo, realidade das nossas vidas, coisa e tal ... Quem dita essa maldita modinha de que ser gayzinho (aquele meininho(A) de 13 anos que se acha muito adulto querendo pagar de sexo oposto para ser legal é interessante?) Namoral, eu sou bom de memória, tem amigo gay, trabalho com gays, ops Lucas te revelei, foi mal ... e não era assim no meu tempo e bem, ainda não mudamos de geração. Eu não quero carregar o fardo de estar incluso nessa geração muito alegre, muito colorida, muito oposta aos princípios éticos da coisa.
Quando era mais novo ouvia metal, batia cabeça, punheta e jogava super nintendo/playstation, além de jogar meu futebol na rua e roubar biscoito no mercado. Numa geração muito msn/orkut desde cedo, com muita coisa MERDA para se ver tanto na televisão quanto na rua, sou obrigado a concordar com meu caro amigo Leonardo Barros - não pretendo mais ter filho. Educar alguém é cada vez mais difícil, mais complexo e exige mais tempo, e isso é uma coisa cada vez menos essa vida maluca faz a gente ter.
Empregue seu tempo em estudar, trabalhar e se divertir. Sim, é impossível praticamente. Se você faz isso, como eu tentava até três meses atrás acaba ou gordo, ou magro, ou usando café demais (meu caso) ou se drogando (caso de pessoas que não citarei nomes). É uma missão impossível e como não somos o Unibanco ou Itaú 30 horas e precisamos dormir, nós resta o equilíbrio, que com muito álcool ou café, fica faltando.

É isso, obrigado, beijos e abraços.

ADENDOS

- NegritoNo paradão sonoro de hoje rolou Matt Wertz, Gavin Degraw e Radiohead;
- Nós somos jovens, bonitos, sensuais e ardentes, podemos mudar um pouco esse mundo;
- Parabéns para tantas pessoas que estão no dia a dia lutando, cantando e tentando;
- Desejo um caminho de paz, luz e sabedoria para todos que vivem mudanças constantes na vida;
- Eu não sou pai de família, amo crianças mas to aí, no caminho do casamento, tá vendo?
- Amizade é isso aí, nem sempre alguém vai ficar plenamente satisfeito. Nem sempre estaremos certos ou errados, mas tudo é uma questão de escolha, de capacidade de liberação e de confiança;

Dedico o texto de hoje a todas as pessoas que me cobraram para voltar a escrever - Laís, Fernanda, Robson, Thaís, Marcel e Thiago.

It's all about the way we recieve it
How much we believe it
Depending on the life you lead, if you lead it
Compare it to yourself
Compared to someone else, you care
And if you pick the threads in your closet, the cash in your wallet
The color of the skin in your blood, and how you got it
Compare it to yourself
Compared to someone else, you care

Gavin Degraw - Relative

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Atualizações da semana, do último mês ...

Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar, profissão, futebol, praia e outras situações pitorescas que não me recordo no momento. Como estamos? Saúde mental, confere? Dinheiro no bolso, confere? Sagacidade, confere? Pois bem, torço para que em pelo menos um desses quesitos tudo esteja em ordem, se não ... bem vindo ao clube.
Poderia dizer que aconteceu algumas coisinhas nesse tempo sem atualizar o blog, mas se dissesse isso estaria mentindo. Muita coisa aconteceu nesse período. Mudanças, retornos, despedidas, aclamações, novas experiências, saciedade, enfim, um pacote tão grande de situações que nem vale descrever todas por aqui.
Entre as quais eu me permito falar um pouco é sobre a repentina mudança de vida que eu tive. De um dia sem esperanças de conseguir qualquer coisa, para, em menos de 24 horas, conseguir uma oportunidade que muitos afirmam eu ter deixado passar de forma errada. Entendam, não era o momento. Não me sentia tão capaz, preparado e ainda por cima, era a duas horas de distância da minha casa. Receber uma proposta que paga o mesmo salário, com carga horária menor, com mais uma porrada de benefícios mexeria com qualquer um, tenho certeza. (Isso porque eu não mencionei que o novo-velho trabalho é fica apenas 10 minutos longe da minha cama).
Me despedi de gente que conheci muito pouco, outras que criei um laço muito forte e tantas outras que eu sinto cada vez mais distante, que se ainda não me despedi, sei que a data está cada vez mais próxima. Acho que faz parte da natureza do homem. Se despedir e recomeçar. Só não entendo porque essa frequência é tão grande. Talvez não tenha que ser, mas eu não sei de muita coisa, só das coisas que faço, aprendo e observo. E eu aprendi a observar muito bem. Colocar isso em prática é uma questão um tanto quanto elaborada demais para o meu cérebro de jornalista recém contratado, mas aos poucos eu vou chegar lá.
Falando em profissão, acho que no meu próprio blog eu posso dar o relato do que vi nessas tragédias relacionadas a chuva, que devastaram a Região Metropolitana do Rio, em especial a cidade de Niterói, que já morei e hoje é meu celeiro diário de pautas, e casa improvisada até todo o circo for desarmado. Logo no meu primeiro dia de novo-velho trabalho (entendam, eu deixei o Gonça News, onde era estagiário, para tentar a sorte no Lance!. Duas semanas depois, eu voltei para o OSG), me deparei com um cenário de guerra.
Morro do 340, até então um local que eu nunca tinha ouvido falar. Localizado no Fonseca, meio no Caramujo, meio que em lugar nenhum, era uma comunidade, simples, de gente humilde, sem tráfico, até onde eu sei. Simplesmente era um local de pessoas humildes. O local que não resistiu as chuvas e matou dezenas de pessoas, soterradas em suas próprias casas, com a força da lama, movida pela água. O cenário não era muito diferente no Caramujo, onde diversos pontos tinham deslizado e outras tantas pessoas morreram pela mesma causa. Quando pensamos que o pior tinha passado, eis que uma surpresa negativa nos abate.
Eu estava na redação, batendo alguns quilos de matéria quando diversas ligações desesperadas começaram a pipocar dando conta de um grande deslizamento de terra no Morro do Bumba, no Cubango, também em Niterói. Pelo menos 60 casas soterradas e centenas de pessoas estavam debaixo da terra. Eu ouvi o desespero no telefone e no dia seguinte me deparei com uma cena que se me deixou assustado, a pessoa que estava ao meu lado ficou dez vezes mais. A cara da repórter que foi comigo fazer a cobertura era o tom do drama que iriamos ver, noticiar e conviver nesses próximos dias. E assim foi. Uma guerra para cada um. Para os sobreviventes, os feridos, os que tinham familiares soterrados, os que tinham que trabalhar nessa história, os que queriam somente ajudar e os que queriam resgatar qualquer coisa.
Nunca fui de me emocionar muito, de me abalar com as coisas ... mas dentro de mim eu via uma necessidade de contar a história como de fato era, tentando entender e sentir o que cada presente no Bumba sentia. Queria não deixar as pessoas com a angustia refletida na face, em cada corpo que era retirado dos escombros. Eu não tenho esse poder, não conseguiria isso nem se brincasse de Deus, mas a minha maneira, eu me envolvi com aquela tragédia na Estrada Viçoso Jardim, no Cubango, onde outra existia o Morro do Bumba, carinhosamente conhecido por seus moradores como Favelinha.

ADENDOS

Futebol Carioca - Parabéns para o Flamengo, virtual Tetracampeão Carioca do ano de 2010. Não vou entrar no mérito de que o Vasco foi roubado, de que houve pênalti, de que blablabla. O jogo foi um lixo, e ambos os times tinham chance de ganhar;
Música - Ouvindo Matt Wertz, Stereophonics e The Fray, mas com a cabeça em outubro, onde rumores dão conta da realização do Woodstock 2010, em Itu. As presenças de bandas como Green Day, Foo Fighters, Rage Agains the Machine e Linkin Park animam qualquer um que goste de música, ?
Final de semana - Antes de mais nada, um esclarecimento. Não postei nada direto sobre minha folga simplesmente porque não pretendia extrapolar todas as linhas do meu blog. Seguindo em frente, como poderia reclamar de estar com pessoas maravilhosas, curtir o show mais ou menos empolgante do Diogo Nogueira, o muitíssimo agradável do Paralamas do Sucesso e ainda jogando mimica. Não, vocês não vão achar 1% da minha felicidade ao ler esse texto, porque ... só quem estava lá iria entender o clima na casa;
Expectativas - Tem um pouco de tudo nesse sentimento. A gente esperou demais para conseguir realizar algo, se fazer importante, participar. É bom fazer parte e se sentir incluído.


A história do casal apaixonada continua com algumas semanas de atraso no paradão.

Após alguns dias, viagens e mais momentos românticos, o casal apaixonado segue com sua vida, cada um com seus afazeres, mas ainda ligados a uma meia promessa. Num fim de semana qualquer, os dois jovens estavam saindo da praia, cansados, mas ela ainda tinha um ideal. Pegar seu namorado de surpresa:

- Mour - dizia ela com a voz de mel. E agora?
Sem entender o assunto, o homem seguia com seu jeito de ser ... bem lerdo.
- Agora ... o que? Perguntou com sinceridade.
Pensando se tratar de uma bravata para ludibriar suas motivações ela partiu para a agressividade e o amarrou numa árvore próxima.
Vai casar comigo ou não? Sugestionou.
- Depois ... disso ? HAHAHAHAHA


P.S: Essa história é meio real, mas só meio.
P.S²: Wallace volta em Julho, aí uma boa notícia para juntar ao meu apunhado de coisas boas desse mês.


segunda-feira, 1 de março de 2010

Vida de expectativas

Olá galeguinhos, amigos companheiros de mesa de bar e seres pensantes desse mundo tão calmo e sereno. Tudo bem, eu sei que tenho andado MUITO AUSENTE. Desde o meu aniversário não apareço para rabiscar algo por aqui. Muitos devem ter pensado, após as comemorações lidas neste blog ele no mínimo .... morreu? Desapareceu para sempre? Quem pensou isso errou. Estou vivo, meio saudável e muito enrolado, por vacilada minha diga-se de passagem.
Enfim, como estão vocês, jovens leitores e amigos deste ser pensante que vos escreve? Bem, estamos em março, um mês que é muito especial. Meu avô, 30% d0s meus tios, além do meu irmão e minha digníssima namorada nasceram na escala 3/12. Março é especial também porque eu completo um ano de casa no meu primeiro emprego jornalistico e também é quando o prazo se encerra, o famoso vai ou racha, essas coisas. Não quero ficar falando disso porque gera expectativa demais.
Vamos conversar sobre coisas que acontecem no mundo. Temos o que rolando no momento? Os principais sites dão conta do terremoto no Chile ... não vamos falar disso. Vamos falar então do Dourado boladão ganhe o BBB? Não também. Matérias especiais? Não também.
Droga, voltamos a expectativa, porque ela gira em torno de quase tudo. Se as coisas vão realmente acontecer, melhorar, mudar. Quem fez por onde, correu atrás foi/será recompensado. Tem quem vai se dar bem, um dia.
Enquanto isso tem gente que ... continua assim, achando que foi esquecido ou deixado de lado. O que posso dizer é que um dia as coisas irão mudar. Porque todo ser humano merece sentir um pouco o prazer de conquistar algo que batalhou para ter. O que seria uma obrigação acaba funcionando como um prêmio e quando ele não vem, é que o problema começa.
Fraqueza. Nos tira a força, impede o movimento e deixa tudo mais difícil de ser feito. Uma energia negativa que toma conta e vai sugando todo o seu desejo de viver. Aí a gente fica muito mais em casa, parado, do que na rua, caçando. Não existe uma fórmula de sucesso, mas sim uma pequena combinação de não baixar a cabeça com pessoas certas nos ajudando e também uma determinação que não pode deixar morer. Porque a vida está aí para ser vivida, com idas e vindas, sucessos e fracasso. Erros e acertos.

AGORA ESTAMOS EM 2010

Sim, o ano da Copa do Mundo e também de mudanças radicais. Eu devo ir embora. Mais uma daquelas situações que a gente está desenhando a tempos, de caso muito pensado mas que na real dá um medo tão grande de dar errado, de não ser o que queríamos. Tudo bem, estarei só a modestos 200 KM de casa, mas ainda assim é considerável. Minha única experiência fora de casa foi até com algum sucesso, mas dessa vez é diferente. É mais do que eu, do que por chance. É muito amor, muita disposição e desejo de fazer acontecer, um pouco até para os que irão se aproveitar de maneira involuntária. Meu quarto de casa, o maior, vai ficar vago. Menos comida para fazer e menos gastos, até porque eu sei que sou um tanto quanto caro. Sobre se aproveitarem, minha nova casinha, se Deus quiser, será minimamente aconchegante o suficiente para receber visitas de amigos que moram, agora perto, e os distantes, que por enquanto estão perto. Será uma vida igual e diferente de muitas maneiras que não sei explicar, ainda. Será uma aventura que eu estou disposto a assumir o controle. Mais do que apenas por mim.

É por nós dois.

ADENDOS

FUTEBOL: Vergonhosamente engraçado. E esse ano tem Copa. Na próxima eu estarei lá, minha promessa está de pé;
MÚSICA: No paradão sonoro de hoje tivemos a discografia do SUM 41 com muitas guitarras e vozes diferentes no animado h.c escolar da banda;
VIDA: ME EFETIVEM CARALHO!
VIDA 2: ME EFETIVEM CARALHO! [2]
AMIGOS: Vai entender o que se passa. A gente pensa que está mal com um, mas é o outro que fica bolado. Não existe um a um, não existe mais conversa. Apenas um cerco falso de coisas as vezes tão pequenas, por motivos tão fúteis, que a gente nem consegue entender;
PLANOS: Tudo está de pé, com as idéias malandronas e principalmente com a disposição e pensamento de que tudo vai SER IRADO;
JORNALISMO: Achei meio exagerada a critica ao show do Coldplay na Apoteose. Tudo bem que The Killers e Keane de fato são bandas melhores, mas rebaixar tanto o som dos londrinos porque as músicas são frias ... foi um pouco demais;
FUTEBOL [2]: Dois jogos apenas e eu já me sinto muito mais intimo da redonda. Não que seja grande coisa para quem está lendo, mas eu passei três anos da minha vida nesse meio, e voltar a correr direito para mim já é muita coisa.

Então é isso, depois de muito tempo ausente eu voltei a escrever minhas coisas sem sentido, ou será que não?

SENSACIONAL

Um casal apaixonado, com três anos de relacionamento e com o amor transbordando para quem quiser ver, está deitado na cama prestes a ver um filme até divertido quando a mulher em meio a conversa chucrute pergunta:
-Momour, você quer casar comigo?
Ele, preocupado em não ofender os sentimentos de sua amada, pensa na resposta. Dizer não seria uma covardia a relação, até porque ele quer casar com ela, tanto que faz um milhão de planos pelos dois, mas jamais daria esse gostinho assim tão de graça e responde apenas;
- hum...
- Momour casa comigo? - diz a insistente mulher
Inconformado e com pressa de ver o filme e se divertindo da situação o homem solta a incrível resposta revolucionaria.
- Depois.





Depois de vários minutos em silêncio a mulher se volta para o homem e pergunta;
- E agora, já casa comigo?

E assim termina a história, por enquanto.